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Por Definir

Por Definir

30
Set18

Esta tarde

Esta foto quase que ilustra a minha tarde. Quase porque não estou na minha casa, não tenho as minhas torradas e não tenho a minha cafeteira adorada. Contudo, está a chover, estou rodeada de comida deliciosa e de uma bebida reconfortante. Por mais dias assim. 

 

30
Set18

Outra vez

Mais uma semana, mais um grupo de jovens talentosos e carismáticos, mais uma despedida. É este o meu destino? É este o meu sacrifício por levar uma vida demasiado feliz e cheia de sorte? Conhecer pessoas incríveis com as quais sinto uma forte conexão com potencial de construir uma amizade duradoura mas serem apenas passageiras na minha vida? É para me mostrar que afinal há personalidades que encaixam na minha ou é só para me torturar ao tirá-las do meu caminho?

24
Set18

Bebidas quentes

A minha felicidade atinge o seu ponto máximo quando descubro coffee shops que me trazem memórias muito felizes. Para acompanhar a nostalgia, nada como uma bebida quente para me aquecer a alma.  

 

 

17
Set18

Certezas

No domingo estivemos pelas montanhas de fauna e flora absolutamente incríveis. O clima tropical torna tudo muito verde e a vegetação densa. Quando estávamos a passar de mota pelos caminhos curvilíneos e montanhosos, sentíamos uma humidade extrema tal e qual como se estivéssemos dentro de uma estufa. Era incomodativo e sufocante mas as máscaras que usávamos ajudaram a tornar o ar respirável. Parámos em vários pontos para apreciar as paisagens e a natureza intocável pelo Homem. 

Vários locais tentaram vender os seus produtos, o que acabou por me aborrecer um bocadinho. Houve ainda um grupo de pessoas de meia-idade que nos pediram moedas de Portugal para a sua coleção. Ingenuamente, abri a carteira para lhes dar uns cêntimos e quando dei conta estavam todos em cima de mim a tentar tirar-me a carteira e a pedir uma nota de 20€. Nervosa, comecei a gritar e foi assim que se foram embora. 

Depois desta peripécia, continuamos o nosso plano e chegámos numa cascata onde, mais uma vez, nos indicaram o caminho para um restaurante e  nos pediram dinheiro, incessantemente. Por esta altura eu já não ouvia. Limitava-me a dizer 'no, thanks' assim que começavam a falar. A cascata estava cheia de locais e alguns turistas que se deliciavam com a água transparente e fresca onde mergulhavam vezes sem conta. Aqui, fotografei imensas crianças lindas de morrer e extremamente amorosas que estavam a brincar com a água.

A minha câmera está cheia de fotografias mas não encontro o cabo que a conecta ao computador nas lojas onde já fui. Aparentemente, já é antigo. Seguimos para a praia onde não encontrei nenhuma diferença das praias portuguesas, apenas que estava vazia. Já de regresso para a cidade, descobrimos um lago à beira de uma aldeia digno de um postal. Sentimos a magia quando parámos e ficámos os dois em silêncio. Sentamo-nos a observar e a sentir a paz que as montanhas transpiravam e a calma que a água nos transmitia. 

Naquele momento, soube que tinha tomado uma decisão acertada ao ter voado até (quase) ao outro lado do mundo. E não há nenhuma fotografia que faça jus ao que os nosso olhos captaram. 

17
Set18

Episódios anteriores...

Na sexta-feira conheci um português que está a viajar pelo Sudeste Asiático e depois de jantarmos, planeámos os próximos dias em detalhe. Não nos conhecíamos mas, quer dizer, somos portugueses, não pode correr assim tão mal. 

No sábado visitámos uma réplica de uma vila francesa/alemã. E que réplica! 20 minutos de teleférico e saí da Ásia para encontrar o meu coração na Europa. 

Todos os detalhes da vila me fizeram sentir em casa. Todos mesmo. As ruas estavam escritas em francês, a arquitetura das casas era típica da Europa, a decoração era adorável e ainda vi algumas boulangeries e fleurists. Alguns apontamentos lembraram-me de Praga, a minha cidade favorita. Salsichas alemãs não faltavam nem outras comidas típicas do Ocidente. Os animadores de rua e as atrações turísticas estavam encarregues a europeus que deleitavam os asiáticos que, tal como eu, se sentiram na Europa por umas horas. 

Sou uma caseira (como já se deve ter percebido) e a vila deu-me muita energia para os meses que se seguirão. Foi como se me tivesse teletransportado para casa e tivesse matado um bocadinho das saudades que (já) tenho. 

13
Set18

A propósito da última imagem

Ando doida por livros clássicos! Agora que não tenho acesso aos clássicos da literatura quero devorá-los mais do que nunca.  Anteriormente já tinha tentado ler Jane Austen mas por alguma razão, encostei a um canto. Estranhamente, estou ansiosa para ler não só esta autora como Dostoevsky, Tolstoy, Hemingway, Stendhal, e outros tantos escritores reconhecidos pelas suas obras primas. 

Sinto que se os conhecer, ficarei mais completa, mais ligada ao mundo. Talvez porque os livros escritos noutro século que não o presente nos dão uma perspetiva diferente do (nosso) mundo e permitem-nos explorar os tempos antigos, oferecendo-nos uma sensação de pertença ao passado, de ligação com o que já passou, com o que já foi. Quando comecei a interessar-me pela História não só do nosso país como da Europa e do resto do mundo, já era demasiado tarde para prestar atenção às aulas de História do ensino básico.

 

13
Set18

Proximamente

Desde pequenina que sempre quis escrever um livro. Era o que queria fazer quando fosse grande. Não era preciso tornar-me escritora de bestsellers, eu só queria escrever um. Um livro que tocasse as pessoas e que as entretivesse para elas nunca se esquecerem de mim e da minha história.

Hoje, o sonho já não é bem este. Não me interpretem mal, se tivesse a oportunidade de escrever um livro, tenho a certeza que nada me daria mais prazer mas o objetivo é trabalhar, num futuro próximo, numa editora. Sempre quis estar rodeada de livros. A minha profissão de sonho sempre foi bibliotecária mas digamos que as necessidades mudaram. Numa editora, independentemente do trabalho que for, vai estar sempre relacionado com livros. Este é o meu futuro. É isto que quero fazer para o resto da vida: estar rodeada de livros.

 

 

12
Set18

Boom

Este boom está a dar cabo de mim. Estou a falar do boom da informação. Digo isto em relação à comida, por exemplo, que é um assunto inevitavelmente importante e contraditório. Sigo vários especialistas na área e já li vários livros sobre o tema. Cada um tem uma opinião diferente, concordam em muito pouca coisa e discordam em quase tudo. Não há uma verdade universal e isto faz-me confusão. 

 As instagramers e as youtubers. Dou por mim a despender imenso tempo a ver as suas fotografias ou os seus vídeos e a desejar ser como elas. A ambicionar aquela vida. Sim, já sei que não é fácil, já sei que nem tudo são rosas mas aparentam ter uma vida para lá de espetacular. "Ah mas as aparências iludem". Pois mas eu ainda não conheci nenhum caso onde visse a diferença vida real vs. plataforma digital. Posto isto, na minha cabeça a vida delas é excecional. Chateia-me um bocadinho ver sempre fotografias incríveis, corpos esculturais e ângulos perfeitos. Chateia-me ver tanta publicidade, certo que é o trabalho delas e apoio, mas fico sem saber que creme anti-borbulhas usar ou que produto capilar comprar. Fico confusa. 

Confesso que tenho um amor/ódio pelas fotografias. Há tantas! Milhares, milhões! O Pinterest, que uso regularmente, é baseado em fotografias, imagens. Adoro-as mas transmitem-me um sentimento de tristeza por não as puder alcançar ou vivê-las. Passo (quase) o dia inteiro a vê-las. Sinto que se não o fizer, não estou ligada ao mundo, não sei nada de nada, não estou atualizada. E quem é que quer estar desatualizada? 

Nota

Todas as imagens aqui publicadas são do Pinterest, excepto se existirem indicações contrárias.

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