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Por Definir

Por Definir

13
Jul19

Este ano não vou à praia e não me importo nada

Este ano o meu verão vai ser exclusivamente passado no escritório ou em casa, debruçada na tese. 

E sabem que mais? Não me incomoda nada. Ir 1 dia à praia no ano é suficiente para mim já que, logisticamente, é um processo que me deixa nervosa. Eis o porquê:

  • Estacionamento
  • Andar 1,5km para pousar a tolha de modo a agradar todos os presentes com a localização
  • O vento que se põe
  • As pessoas que se aconchegam umas às outras como se estivesse muito frio
  • A água salgada que me dá comichões no corpo
  • A vontade interminável de comer infinitas bolas de Berlim
  • As gorduras que sobressaem de todos os lados e sim, #ama-te mas ainda assim... 
  • A A-R-E-I-A. O drama da areia. Matéria da qual são feitas as praias. Há areia em todo o lado - malas, comida, corpo, toalha, livros, tantas-outras-coisas
  • O chapéu de sol que é demasiado pequeno para todos
  • E depois o clássico não fazer nada que me incomoda muito e...
    • Está fora de questão fazer desporto porque a areia está a escaldar;
    • Está fora de questão jogar às cartas ou ler porque o vento leva tudo;
    • Está fora de questão passar o tempo todo na água porque é um gelo. 

Pronto, agora vou voltar a mergulhar na minha tese.

08
Jul19

Uma ideia inovadora: guardar sono

Liguei o computador hoje, após 4 dias extremamente caóticos.

O meu tempo livre é bastante reduzido e, acrescentando o tempo que dispenso para concluir o mestrado, restam-me 7 horas que gasto a dormir. Dormir, a actividade que me sabe tão bem mas que antagonizo veementemente. Atualmente é algo que preciso, acima de gostar e querer. Nunca durmo mais do que 8 horas para não roubar tempo às minhas outras tarefas.

Nas férias de verão em que dormia 10 a 12h por dia cheguei a pensar que seria extremamente útil e valioso acumular horas de sono no corpo para depois irmos gastando ao longo dos anos quando não conseguíssemos dormir a quantidade de horas suficientes. Pensei que adorava conseguir hibernar nas férias de verão (sim, detestava-as) de forma a ajudar o meu futuro eu em situações como as de agora onde preciso de canalizar todos os minutos para os meus afazeres.

O Homem ainda não inventou esta dinâmica mas anseio por esse dia.

04
Jul19

Já não tenho tempo

Mudei-me para Lisboa a semana passada e iniciei o meu novo trabalho no ínicio desta semana. Posso dizer que agora compreendo quando alguém diz que não tem tempo. Enquanto que anteriormente acreditava que nós fazíamos o nosso próprio tempo, agora já não penso da mesma forma. 

Esta primeira semana de formação é extremamente exaustiva e frustrante visto que há demasiados detalhes aos quais tenho que prestar atenção e, como demoraa algum tempo, cometo muitos erros. Depois há a vergonha de toda a gente estar a notar em mim enquanto trabalho já que têm que me supervisionar por uns tempos. 

Enquanto tudo isto, a tese de mestrado ficou em banho maria e tem que ser retomada com extrema urgência. Para não falar que decidi, comigo própria, que até finalizar o mestrado (outubro), não tenho qualquer tipo de vida social. 

Espero conseguir, pelo menos, respirar até ao final do ano!

01
Jul19

As Intermitências da Morte

Finalizei há pouco a leitura do livro "As Intermitências da Morte" de José Saramago.

Devo dizer que este é o meu 4º livro do autor. Anteriormente já tinha lido "Memorial do Convento" (obrigada no ensino secundário), "O Ano da Morte de Ricardo Reis" e "Caim". Estas duas últimas obras foram as únicas de que gostei sendo que a penúltima é uma das minhas preferidas de sempre. "As Intermitências da Morte" é outro livro de Saramago que contém a sua escrita tão característica e levanta questões morais pertinentes quando a sociedade se depara com um fenómeno, no mínimo, peculiar: a eternidade. Gostei bastante dos seus pontos de vista que jamais me ocorreriam e que o autor espelhou muito bem no decorrer da narrativa. Esta, não sendo exaustiva, não tinha as ligações às quais me habituei e senti que não estava harmoniosamente sequencial. Senti-me maçada ao lê-la e foi um pequeno sacrifício terminar o livro já que não despertou em mim a vontade e o interesse pela ação. 

É um daqueles livros que está no limite da corda bamba entre o ler ou não ler.

Nota

Todas as imagens aqui publicadas são do Pinterest, excepto se existirem indicações contrárias.

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