Esta revista merece ser esgotada
Já aqui tinha dito que sempre adorei livros mas não adoro só ler. Escrever alivia-me o corpo e transmite-me paz. Uma paz porreira porque quando se vive com duas pessoas tão contraditórias dentro de uma só, fica complicado não chegar à loucura.
Se me pedirem para olhar para o futuro e imaginar uma situação perfeita, eu imagino um livro escrito por mim a ser um bestseller. Sim, tem que ser uma bestseller. Na sua impossibilidade, imagino-me a trabalhar numa revista ou num jornal. Com a condição de terem qualidade, de terem uma missão bem definida e cativante como, por exemplo, a Visão. Sempre a admirei, sempre quis fazer parte da equipa, sempre. Não só pelos seus conteúdos pertinentes e atuais mas também pela sua escrita, pela sua diversidade e carácter cativante.
Ao ler que a Visão e o Grupo Tin se tinham juntado para criar uma revista cujas receitas revertem 100% a favor das vítimas da catástrofe natural de Moçambique, admirei-a ainda mais. Uma revista com este sentimento de solidariedade é mais que uma revista. Admirem-na também.