Lolita
Recentemente, o meu interesse por clássicos despertou e apostei em "Lolita" de Vladimir Nabokob.
Sabia que era um livro com opiniões divergentes devido ao seu conteúdo controverso e, desempenhando um papel importante no filme "A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata" do qual gostei particularmente, decidi conhecer a sua história.
A obra desenvolve-se à volta da paixão e do desejo intenso que Humbert desenvolve por uma criança de 11 anos, Lolita (nome carinhoso pelo qual a chama). Os episódios descritos ora expõe a tentação que a pequena representa para Humbert, uma vez que este não lhe pode tocar da forma como quer, ora, já em capítulos posteriores, dão a conhecer o prazer que Humbert sente sempre que Lolita se aproxima e se encosta a ele.
O livro é descrito como uma das mais belas obras de literatura do século XX. Muitos o designam de novela erótica, outros preferem associá-lo aos romances. Eu diria que se insere nos dois géneros. De qualquer das formas, não gostei do livro. Diria até que, exceptuando parágrafos que descrevem o contacto físico dos dois, a história é aborrecida e a escrita também. Não considero que a linguagem seja fácil e acessível. Considero-o um livro difícil que exige concentração. Por vezes, dei por mim a reler frases porque desconhecia algumas palavras. Aborreci-me tanto que, quase a chegar ao fim, abandonei a leitura.