(Não) Fazer nada
Quando estou de férias tento ocupar-me o máximo de tempo possível. Sim, adoro fazer nada durante 2 dias mas mais que isso é um exagero. Quanto menos faço, menos vontade tenho para fazer seja o que for. Os dias arrastam-se numa lentidão e quando vou para a cama só penso no dia que desperdicei a molengar. Por esta razão, evito estar parada sem muito para fazer.
Acredito que não sou única a sentir-me assim. As pessoas que eu conheço que odeiam o domingo são as mesmas que não fazem rigorosamente nada nesse dia. Como último dia de descanso antes de uma longa semana, está intrinsecamente infiltrada na nossa mente a ideia de aproveitar ao máximo este dia, cansando-nos o menos possível e, por isso, praticar a atividade do nada.
Aproveitar o dia para descansar não quer dizer ficar no sofá a ver televisão o dia todo mas sim fazer algo que nos dê prazer e que nos mantenha ocupados. Nada contra quem adore ver televisão no sofá mas, pelo menos a mim e a quem eu conheço, deixa-me mole e sem ação.
Adotar uma rotina é essencial para o controlo do tempo. Acordar cedo deixa-me logo bem disposta e com vontade de fazer algo, de produzir algo. Vejo muitos episódios de séries, sim, mas já me distanciei um bocadinho mais desse vício de que já falei antes.
Comecei a pensar sobre o meu tempo quando perdia horas, sim, horas, a deambular pelas redes sociais. Pensei em elimina-las mas são-me bastante úteis e optei por reduzir o tempo de utilização das mesmas. Tenho mais tempo livre e não me sinto prisioneira.
Não percam todo o vosso tempo nas redes e dediquem-se mais ao que vos faz feliz!